lamarca: Os bafões da vida.

Todo mundo ficou sabendo que no dia 02/05 (segunda-feira) aconteceu o teatro sobre o livro “A cidade antiga” de Fustel de Coulanges. Não considero um livro legal de ler, mas sem sombra de duvidas muito interessante. Posso dizer que, se não aprendi tudo, com certeza o que aprendi foi muito bem.

O teatro em si, no dia da apresentação, foi muito bacana. Todos bem vestidos, o cenário bem arrumado, iluminação, DJ e tudo o mais. Só que por trás daquelas cortinas, o que poucos sabem, é da falta de organização, tempo, e dedicação. Não estou dizendo por parte de todos.

Tinham equipes bem planejadas, organizadas, com pessoas que colaboravam. Outras equipes (a minha, por exemplo) Não se preocuparam nem um segundo com o andamento do teatro, e ainda tiveram aquelas, que bem de boa na lagoa, saíram da equipe, sem nem prestar as devidas explicações. Mas o que esperar de pessoas que nem lêem o livro?

Esse teatro fez-me lembrar das feiras (mostra dos saberes) do SENAI. Onde passávamos o ano inteiro planejando, comprando... Para que na semana marcada, pudéssemos nos organizar e arrumar as salas. Algumas equipes (a minha durante dois anos) ficaram com uma sala sem dividir, outras (minha equipe no ultimo ano) dividiram as salas com outras equipes.

Claro que sempre tem o chupim, que não quer fazer nada e larga nas costas dos outros. Mas era sempre um em meio a 5, 6, 7 pessoas. Todas colaborando, fazendo pesquisas, arrumando tudo. Algumas equipes iam ajudar as outras na hora de arrumar as salas pras apresentações e no final da mostra.

Durante três anos pude participar disso. No primeiro ano fiz sobre tortura na idade media. No segundo ano fiz sobre vilões das HQ e no ultimo ano fiz sobre as mulheres que marcaram a historia (tenho ate hoje as três roupas). Realmente foi uma época boa. Sinto falta de tudo, inclusive do curso técnico.